Vcs sabem que quando leio algo que gosto, faço questão de compartilhar com vcs...
E vasculhando uma coisas por aqui na net, encontrei esta matéria sobre escolhas. Achei muito interessante, pois concordo quando ela diz"proteja suas escolhas".
Diante de todas minhas escolhas até hoje, acredito que eu venho as protegendo muito bem e cada vez mais, me convenço que as escolhas fazem parte da "cartilha" do crescimento.
Segue a matéria...espero que gostem.
Beijo enorme da Driii
Vá em frente sem olhar para trás!
Quando a vida lhe exigir decisões, proteja suas escolhas.
por Zoe de Camaris
Outro dia, uma consulente que refletia sobre um relacionamento que tinha ido por água a baixo me disse de forma enfática: "Eu protejo as minhas escolhas". A frase me pegou. Já tinha pensado sobre a questão, mas nunca tinha escutado a idéia expressa assim, de forma tão pontual.
Sim, proteger as nossas escolhas. A gente demora tanto tempo para decidir entre uma coisa e outra, pesar prós e contras, encarar as oscilações da balança... Deixar de lado o caminho conhecido, confortável. Noutras vezes, a opção é mais radical: ou muda-se de vida ou muda-se de vida. Sem saída: aquilo que nos dá absoluta segurança vai dançar. Não há garantias. Respira-se fundo, levanta-se a cabeça e diz-se: "Eu vou". Mas vai pra onde?
E aí começa o processo de pesagem. Não raro, alguém sai magoado. Os mortos e os feridos. Sem esforço não há crescimento. E existem os sacrifícios. Desapegos. Coisas que a gente não quer largar. Como ir pra frente sem olhar pra trás? Pois é. Mas não tem jeito. A decisão precisa ser tomada. E depois disso, só há o futuro. Não dá pra voltar.
Proteger as nossas escolhas. É o justo, depois da coragem de colocar todas as fichas na mesa.Tanto trabalho não pode ser jogado fora assim, com uma marcha-ré na primeira dificuldade.Há que se proteger a opção calculada, refletida, pesada na balança nem sempre equilibrada da vida. A escolha é livre! E sempre nossa. Sempre. Quem diz que não teve escolha, escolheu não escolher. Mas escolheu.
Proteger nossa opção é um ato de amor. Uma questão de respeito para consigo mesmo. É ruim olhar-se no espelho pela manhã e dar de cara com alguém que não mantém sua palavra. E saber que essa pessoa é você. É, ainda, um ato de amor para com os outros - aqueles que ficaram no passado e aqueles que fazem parte agora, do nosso presente. Por isso a importância de deter-se com atenção frente à encruzilhada e discernir com tempo e critério o novo rumo.
É claro que, vez ou outra, nos arrependemos. Normalmente isso acontece quando nos deixamos pressionar e decidimos sem tempo suficiente para um veredicto profundo. Ou quando a nossa escolha destina-se a agradar a alguém que não a nós mesmos. É difícil agradar gregos e troianos.
Toda escolha acertada exige centramento. Às vezes a gente errou mesmo. Aí então é melhor colocar o rabo entre as pernas e voltar sem muitos dramas. Opção equivocada. Essa conversa de "não me arrependo de nada que fiz na vida" é uma balela. É só uma frase repetida sem reflexão.
Na história da humanidade, sabemos, o erro pode levar a um grande achado. A penicilina, por exemplo, foi descoberta por causa de um vacilo de Fleming, uma situação imprevista. Ou seja, podemos aprender, e muito, com o erro. Basta que tenhamos abertura para mudar o ponto de vista. O lugar de onde olhamos um evento nas nossas vidas faz toda a diferença.
Nesse momento também é bom levar em conta que o conceito de certo e errado está atrelado a nossa forma de pensar, algo construído durante anos e com o respaldo da sociedade em que vivemos. Mas será que o "erro" é realmente um erro? Será que o "certo" é mesmo uma certeza?
O ideal é que possamos escolher sem pressões, calmamente, podendo dar uma "visada" no futuro e vislumbrando como ficaria nossa vida indo pelo caminho A, pelo caminho B, ou permanecendo. Pois permanecer, insisto, também é uma escolha.
Veja lá o que vai fazer na próxima bifurcação. Disso depende o seu bem-estar, a sua tranqüilidade mental no futuro.
E depois de feita a opção, proteja seu caminho, seja de flores ou de pedras. Proteja as margens. Encerre os tijolos. Regue as rosas. E segure firme nas mãos que quem vai junto.
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