sábado, 22 de maio de 2010

E ai pessoal, blz?!
Eu tô bem...um pouco confusa, confesso!
A maternidade é uma benção, mas bem que poderia vir com um manual,daqueles com muitos desenhos pra gente entender rapidinho...rsrs.
Por isto pergunto:
- Quem disse que educar é fácil?
Gente...meu filho está crescendo!
Isto me dá um medo às vezes, pq não é fácil moldar uma personalidade, um caráter e ao mesmo tempo deixar com que ele ande pelas "próprias pernas". Na maioria do tempo, quero ser aquela mãe que coloca a roupa, que escova os dentes, que amarra seus cadarços, que dá comida na boca...e assim por diante. Mas como fazer com ele se torne um homem responsável, cientes de suas obrigações e principalmente não se torne um homem dependente de ninguém?
Aí...preciso delegar, para não dizer mandar!
Preciso soltá-lo e deixar com que "quebre a cabeça" com suas tarefas escolares, que apague e escreva quantas vezes for necessário para que faça a palavra certa, que escolha sua própria roupa após seu banho, ou seja comece a perceber o que é certo e errado.Mas não é fácil...gente!

Estes dias me peguei pensando: Pôxa! Eu quase não fico com o Xandy e quando estou perto, fico só mandando.
Aff! Ninguém merece! Faz isto... faz aquilo! Já fez isto?
Não é fácil educar! E olhem que sou uma privilegiada, pois quem conhece meu filhote sabe o quanto é uma criança tranquila, de bom coração (acho que puxou a mãe...hehe).
Ele fez sete anos no último dia 10 e sua maturidade é notada por todos. É um filho maravilhoso! Não sei o que seria de mim sem ele, pois me faz forte quando eu mais preciso ser e me faz a mulher mais sensível nos momentos mais felizes de minha vida.

Sentimento não se explica, mas queria muito que ele soubesse que mesmo quando não estou por perto, ele é tão amado, tão cuidado.
Às vezes, acho que ele não sabe disto, pois o trabalho me consome, sempre compromissos e mais compromissos.
Uma vez me disseram: " Dri...o importante não é quantidade que vc passa com ele, mas sim a qualidade deste tempo que vc tem com ele". Mas e agora? Ele crescendo e eu na função de educar...sem mimar!

Peço à Deus muita sabedoria para lidar com este dilema, e busco orientação com pessoas mais experientes e recorro à internet para desabafar e ler algo que possa me ajudar a me entender e à entendê-lo tb.

Por isto, compartilho com vcs este texto que encontrei e que de certa forma acalantou o meu coração.

Espero que gostem e que ajudem...

Beijos da Driii


 

Como contrabalançar razão e emoção?

Equilibre lógica e intuição para guiar os filhos e ter prazer como mãe


Quando a criança nasce a mulher sente a responsabilidade de ser verdadeiramente mãe. Mas o que é ser mãe? Ser mãe é sofrer no paraíso?

Ser mãe é buscar o equilíbrio entre a lógica e a intuição - a razão e a emoção. Lógica é pensamento, ideia, argumento, relato. Lógica é saber sequenciado. É saber o porquê das coisas. Saber que o maior não cabe dentro do menor. Entender que dois mais dois são quatro.

Intuição é quando você não precisa calcular. Você simplesmente sabe e sabe por que dois mais dois são 4 e dois vezes três são 6.

A razão é o amadurecimento do pensamento lógico, cognitivo racional. Saber pensar e saber porquê, saber as causas das coisas enquanto se move em direção ao destino.

  
Emoção é algo que nos move por dentro. Você não sabe por que e normalmente não consegue controlar. Emoção são nossos sentimentos de medo, tristeza, alegria, angústia, raiva, asco, pesar. Emoção é o que nos faz rir e nos faz chorar. Toda essa multidão de sentimentos se mistura dentro da mãe que precisa agora cuidar de um ser que acabou de ser gerado.

O começo da nova vida

E quando aquele ser nasce, a mãe precisa criar-lhe o caminho, cuidar. São noites mal dormidas, amamentação frequente, dar banho, proteger, levar ao médico. É nessa hora que impera muito mais a intuição materna como ferramenta fundamental estratégica. A sensibilidade torna-se imprescindível para gerenciar as emoções, um requisito muito além do controle das decisões que precisamos tomar na vida, desde comprar o melhor iogurte pelo melhor preço, até como trocar uma fralda e saber cuidar de uma pequena assadura.


O amor é o único movimento que gera comprometimento. O amor materno é indispensável para fazer crescer aquele pequeno ser que acaba de nascer. Mas a mãe é cérebro e coração, é sentimento e razão, é lógica e intuição.

Múltiplas experiências


Mas um dia a criança cresce e se torna adolescente. É nessa hora que a intuição da mãe prevalece para desenvolver a capacidade da conversa, do diálogo com esse filho. Ser mãe não é sofrer no paraíso. Ser mãe é viver o paraíso na própria terra. Desfrutar do prazer, a alegria de ter gerado em seu útero uma vida, e agora ver essa vida diante dos seus olhos, crescendo, aprendendo, desenvolvendo, vivendo múltiplas experiências, desde os primeiros passos por caminhos desconhecidos.

O mais importante é construir um bom relacionamento de amor e afeto. Porque a mãe sabe que precisa educar os filhos para que eles se tornem seres maduros e conscientes, úteis à própria humanidade. E o maior desafio é aprender a dialogar, saber escutar, se colocar no lugar e principalmente, saber para onde você está indo. Qual é o seu destino, mesmo que não saiba o caminho. Porque se não sabe para onde vai, como saber o caminho? Se não sabe o que é certo, como ensinar o que é certo para os seus filhos? "Se não sabe o que é certo, como ensinar o que é certo para os seus filhos? "

Portanto mãe, escute o seu coração, escute a sua intuição. Pare, analise de forma cognitiva, lógica e racional, o que você está fazendo, o que quer, dentro dos seus princípios, dos seus valores do seu caminho, do seu destino. Saiba o que você quer para os seus filhos, o que quer para você. Mas, principalmente, nunca deixe de escutar o seu coração.

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